A coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Adriana Lucena, participou, hoje, da 4ª Reunião Extraordinária do CONADE, Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Ao responder as perguntas dos conselheiros, Adriana disse que o plano foi concebido de acordo com a disponibilidade de vacinas e que “essa disponibilidade ainda é pequena”.
“O ministério precisou usar critérios epidemiológicos para estabelecer quais são os grupos prioritários. Seis milhões de doses iniciais (duas doses para três milhões de pessoas) são dirigidos para os trabalhadores de saúde da linha de frente no combate ao coronavírus”, destacou.
Sem responder com clareza todas as indagações efetuadas pelo representante da ONCB, Diego França, e por conselheiros representantes de outras entidades, Adriana ressalvou que estão nas primeiras etapas do plano – seis milhões de doses – as pessoas com deficiência institucionalizadas, ou seja, as que estão em Residências Inclusivas (unidade que oferta serviço de acolhimento institucional).
Adriana Lucena disse que “as pessoas com deficiência que apresentam comorbidades também serão prioritárias”, mas reafirmou que a existência de comorbidade é um critério para a definição das primeiras etapas de vacinação, independentemente de a pessoa ter ou não deficiência.
Mesmo com a participação de Adriana Lucena na reunião de hoje do CONADE, muitas das indagações das pessoas com deficiência sobre o Plano Nacional de Vacinação ainda não foram respondidas pelo Ministério da Saúde. O CONADE encaminhará um ofício ao ministério com pedidos de outros esclarecimentos.
Informou o Plantão da Rádio ONCB.